Denize P. de A. Freitas-UEFS/BA e-mail: denizefreitas0505@gmail.com
Evódio
Mauricio Ramos-UEFS/BA e-mail: mauriciooraoli@hotmail.com
RESUMO
O PEAC –
Programa Encaminhar: Ação Cidadã é uma ação interdisciplinar e transdiciplinar
que envolve o ensino e o aprendizado de saberes necessários para formação
humana, educacional e esportiva, oportunizados através da intervenção
pedagógica de profissionais e estagiários das áreas de educação e saúde da Universidade
Estadual de Feira de Santana-Bahia. O Programa tem o objetivo de constituir Escolas
de Formação Esportiva (ação com crianças
de 9 a 14 anos) e um projeto de formação de professores, ação coordenada pelo núcleo
de pesquisa na área de Educação Física, Esporte e Lazer (que será criado), buscando neste último contribuir na
capacitação de profissionais e estagiários que atuam nestas áreas, nas
universidades e na rede pública estadual e municipal de ensino básico. O
programa, através da escola de formação esportiva visa atender crianças e
jovens moradores de bairros circunvizinhos à Universidade Estadual de Feira de
Santana-Ba, e em seu projeto piloto terá suas ações no espaço da própria
universidade. O Programa utiliza a metodologia da Pesquisa-Ação como um
instrumento científico e pedagógico de transformação social, caracterizando a
ação em uma prática educativa que visualiza a formação contínua e emancipação
dos sujeitos envolvidos.
ABSTRACT
The PEAC - Forward Program: Citizen
Action is an action that involves
interdisciplinary and transdisciplinary
teaching and learning of knowledge necessary for human development,
educational and sports, oportunizados
through pedagogical intervention of professionals and trainees from the fields
of education and health of the
State University of Feira de Santana,
Bahia. The program aims to provide Training Schools Sports (action with
children 9-14 years) and a teacher training project,
coordinated by the core research in the area of Physical Education, Sport and Leisure (to
be created) the latter seeking to contribute to the training of professionals
and interns who work in these
areas, in universities and public schools and municipal education. The program, through sports training
school aims to serve children and
youth living in neighborhoods surrounding the State University of Feira de Santana, Bahia, and its pilot project will
have its shares within the university itself. The program uses the methodology of Action Research as a scientific instrument
and teaching for social transformation,
featuring the action in an educational practice that views the training and empowerment of the individuals involved.
PEAC: DAS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS À APROVAÇÃO
INSTITUCIONAL – UM BREVE RELATO.
De junho a setembro de 2000, um grupo
de estudantes de diversas áreas de conhecimento da Universidade Estadual de
Feira de Santana, dentre elas: Educação Física, Pedagogia, Enfermagem e Letras,
enfrentavam, como todos os demais estudantes e professores desta instituição, um
período de paralisações que reivindicavam especialmente melhores condições de
ensino, realização de concursos, melhor infraestrutura, incentivo para pesquisa
e extensão, melhoria de salários, culminando em uma greve dos professores. Toda
esta atmosfera e um bom período sem aulas para estes estudantes contribuíram
para uma maior sensibilização e mobilização dos mesmos. E em encontros sistematizados
foi nascendo a ideia do PEAC – Projeto Encaminhar Ação Cidadã, “fruto de um despertar
da certeza de que a construção de uma sociedade mais humana, mais justa, mais
digna, depende de cada um de nós”.
Com o desejo de mudança
e de transformação social, nestes encontros foi construída a ideia de uma
intervenção na comunidade. Sendo assim, o grupo direcionou uma ação voluntária
com a Ação Cristã Nacional – Creche Escola localizada até os dias de hoje no
Bairro Feira IV, que na época atendia crianças 0 a 10. Os acadêmicos, a partir
de seus aprendizados (e com suas limitações é claro) acumulados até o 5º
semestre de seus cursos, planejaram e executaram oficinas de cuidados à saúde,
oficinas de jogos e brincadeiras, oficinas de leitura e artes. Estas atividades
foram com as crianças da creche e direcionadas pelos próprios estudantes. A
etapa de formação de professores da escola vinculada à creche contou com a
participação voluntária de alguns convidados (psicóloga, educadoras) e com a
própria contribuição dos estudantes, ministrando cursos de capacitação com
temáticas de psicologia da educação, alfabetização de forma lúdica, parâmetros
curriculares nacionais, etc.
O Projeto, no entanto, mesmo
com uma proposta criativa e propositiva não seguiu adiante. Contudo, onze anos
depois, quatro dos sete membros que iniciaram esta ideia se reencontraram,
agora como professores efetivos da Universidade Estadual de Feira de
Santana-Ba. E eis que ressurge o PEAC, contando agora com a presença de um novo
grupo de professores envolvidos pelo mesmo desejo de transformação, os quais compreendem
que o compromisso social de uma Instituição de Ensino Superior deve transcender
apenas as relações voltadas ao desenvolvimento técnico-científico dos conteúdos
propostos nas disciplinas acadêmicas.
Com esta concepção, em
2011, o projeto passa por um processo de reestruturação e a toda comunidade (acadêmicos,
professores e representantes de diversas instituições circunvizinhas a UEFS) é convidada a discutir sobre as suas novas
possibilidades. Um novo documento é, então, proposto em uma ação dialética
entre professores, estudantes, funcionários e comunidade. A partir das
proposições surgidas neste diálogo, o projeto transforma-se em um programa e é
submetido ao edital da Pró-Reitoria de Extensão da UEFS (política pública),
sendo aprovado em 2012. Neste momento, o programa está em fase de execução e a
discussão em pauta é: qual a concepção de esporte que atenderá às necessidades
do programa e, especialmente, da comunidade atendida?
ENCAMINHANDO UMA AÇÃO CIDADÃ
ATRAVÉS DO ESPORTE. DE QUE ESPORTE ESTAMOS FALANDO?
Na Constituição
brasileira (BRASIL, 1998), os artigos 6º e 217º definem a prática desportiva e
do lazer como um direito social, e que cabe ao poder público promovê-las,
buscando garantir o desenvolvimento adequado de uma democracia em que os
direitos dos cidadãos sejam garantidos, especialmente as condições adequadas de
saúde, alimentação, moradia e aqui, em especial, destacamos o esporte. Esse
entendimento é primordial para a garantia da participação política e
democrática das populações e para que os projetos na área da Educação Física, principalmente
os que lidam com o esporte, atinjam um potencial mobilizador, propositivo e
transformador, voltado para as necessidades de desenvolvimento humano.
Experiências e projetos sociais com o esporte são
cada vez mais presentes no Brasil, sobretudo os voltados para crianças e jovens
carentes. Secretarias públicas, organizações não governamentais e empresas
privadas elaboram, financiam e implementam, com grande visibilidade, projetos
desse cunho. Essas iniciativas revelam o espaço que a questão vem ocupando na
agenda pública e privada, deixando entrever a existência de uma demanda
crescente por projetos e iniciativas sociais desse tipo. Contudo, a serviço de
quem estão os programas sociais que trabalham com o esporte?
É comum ver, ouvir e ler nestes projetos, na mídia,
no diálogo nas praças, nos discursos políticos comentários do tipo: “O Esporte
é fator de inclusão social”, “O Esporte promove a ascensão social”, “o Esporte educa”,
“O Esporte é saúde”, “O Esporte retira os adolescentes da drogas”. O Esporte
pode isto tudo mesmo? De que esporte estamos falando? Daquele que liberta ou do
que oprime? Do que integra ou o que exclui? Quem são as pessoas que direcionam
este esporte? Como fazem? Por que temos de seguir os códigos e sentidos
estabelecidos pelo esporte de rendimento? Quem determina as regras deste jogo? Em
que contexto social e histórico este esporte está envolvido?
Como não temos a pretensão, ao menos nesta produção inicial,
responder a todas estas perguntas, destacamos uma citação do filósofo Bourdieu que
encaminha algumas reflexões que devem
ser consideradas na relação entre o
esporte e os campos sociais:
deveríamos
nos perguntar primeiro sobre as condições históricas e sociais deste fenômeno
social que aceitamos facialmente como óbvio, o “esporte moderno”. Isto é, sobre
as condições sociais que tornaram possível a constituição do sistema de
instituições e de agentes direta ou indiretamente ligados à existência de
práticas e de consumos esportivos, desde os agrupamentos “esportivos”, públicos
e privados, que tem como função assegurar a representação e a defesa dos
interesses dos praticantes de um esporte determinado, e ao mesmo tempo,
elaborar e aplicar as normas que regem estas práticas, até os produtores e
vendedores de bens (equipamentos, instrumentos, vestimentas especiais, etc.) e
de serviços necessários à prática do esporte (professores, instrutores,
treinadores, médicos especialistas, jornalistas esportivas, etc.) e produtores
e vendedores de espetáculos esportivos e de bens associados (malhas, fotos dos
campeões ou loterias esportivas, por exemplo). Como foi se constituindo,
progressivamente, este corpo de especialistas que vivem diretamente ou
indiretamente do esporte (corpo do qual fazem parte os sociólogos e
historiadores do esporte – o que sem dúvida não facilita a colocação do
problema)? E mais precisamente, quando foi que este sistema de agentes e de
instituições começou a funcionar como um campo de concorrência onde se
defrontam agentes com interesses específicos, ligados às posições que ocupam? (BOURDIEU,
1983, p. 136-137).
De fato, estas questões mencionadas nos propõem reflexões
das quais podemos encaminhar algumas
conclusões aparentemente óbvias, mas muitas vezes não compreendidas pelo senso
comum. O esporte não integra e não inclui simplesmente ao praticá-lo, o que
integra e inclui são as atitudes humanas dos que o conduzem, de quem e como o
pratica e com quais objetivos e interesses. Ainda nesta proposta reflexiva, o
que vai melhorar a qualidade de vida e saúde das pessoas não é o esporte, e sim
um conjunto de fatores que atuam, ou pelo menos deveriam atuar, de maneira
integralizada. Sendo assim, boas condições de moradia, acesso a escolas
públicas de qualidade, alimentação adequada, segurança pública, condições de
transporte, entre outros fatores corroboram para uma condição humana adequada
de vida. Com isto, a ideia do esporte como salvador de todas as mazelas, como
“salvador da pátria” cai no reprodutivismo cínico e perverso do modelo de
produção capitalista.
O Esporte é uma produção cultural humana; contudo,
devemos compreendê-lo inserido em um contexto social e deve ser um bem para a humanidade. Neste sentido, Malina
(2009) destaca que não basta que o Brasil seja uma potência olímpica ou que o
esporte seja um meio para retirar jovens da marginalidade, ou mesmo um modo de
ascensão ou mobilidade social. É necessário algo diferente. O esporte pode, por
exemplo, servir como meio de denúncia desses problemas globais.
É com esta proposição,
buscando romper paradigmas, que o PEAC propõe encaminhar uma ação cidadã: desconstruir, reconstruir o sentido e o
significado que é atribuído ao esporte nos tempos atuais, especialmente na
iniciação esportiva e nos cursos de formação. Mitos e falsas esperanças são
cotidianamente disseminadas sobre, através e com o esporte. Em geral, diversos
espaços utilizam o esporte com o objetivo do desenvolvimento da aptidão física,
através da repetição do modelo de esporte de alto rendimento, contribuindo
assim para a exclusão, na busca do desempenho máximo (alto rendimento), com
ênfase na questão técnica/tática, ao priorizar alunos mais talentosos em
detrimento daqueles menos talentosos (OLIVEIRA, 2001). A proposta do PEAC não
nega o ensino da técnica e da tática do esporte; contudo, busca transcender,
religar o homem à natureza e ao próprio homem, ao prazer genuíno das coisas
feitas com liberdade e criatividade, contribuindo para a formação de cidadãos
emancipados.
O Esporte que
pretendemos apresentar à comunidade envolvida no programa corrobora com o
pensamento de Freire (2003 apud REVERDITO, 2009), que sugere os seguintes
princípios pedagógicos para o ensino do Esporte:
Ensinar Esporte a todos:
compromisso com o conhecimento, aprendizado; portanto, deve estar comprometido
com o ensinar a todos, independentemente do conhecimento já estabelecido, de
sua condição física ou condição social. Compreende assim o jogo/esporte como um
direito humano que deve ser estendido a todos os cidadãos, não a um pequeno
grupo de privilegiados; Ensinar bem para
todos: ou seja, não basta ensinar, é preciso ensinar bem. Um ensinar
comprometido com o indivíduo dentro do processo pedagógico; Ensinar mais que esporte a todos: Não
pensar apenas no desenvolvimento do talento esportivo, mais que isso, na sua
condição humana. O ensinar, ação intencional, sistematizada, deverá estar
comprometida com os princípios éticos, morais, afetivos, sociais etc. para, de
forma autônoma, levar os indivíduos a compreenderem as próprias ações; Ensinar a gostar do esporte: Para que os
aprendizados com o esporte e o próprio esporte possam ser uma realidade em
diversos espaços, sendo lúdico, prazeroso em seus momentos de lazer.
O MÉTODO: A PESQUISA-AÇÃO
A Pesquisa-Ação nasceu
de uma vontade de eficácia. Neste sentido, como modificar comportamentos
humanos de maneira eficaz?
Nos espaços de
formação, como exemplo a educação básica e o ensino superior, a separação entre
teóricos e práticos, entre o pesquisador e o profissional-ator, se acentuou
progressivamente em uma divisão de trabalho intelectual (taylorização do
trabalho intelectual): os pesquisadores de um lado e os profissionais atores do
outro, com poucos vínculos , p.
31). Os conhecimentos tornaram-se fragmentados e a ausência de um pensamento e
uma ação integralizada produziu por muitas vezes práticas educativas descontextualizadas
ou isoladas, não transformadoras.
Neste sentido, Kincheloe
(1997 apud FRANCO, 2005 p. 486) afirma que a pesquisa-ação, que é crítica,
rejeita as noções positivistas de racionalidade, de objetividade e de verdade e
deve pressupor a exposição entre valores pessoais e práticos. Isso se deve em
parte porque a pesquisa-ação crítica não pretende apenas compreender ou
descrever o mundo da prática, mas transformá-lo.
Reconhecendo que a
pesquisa-ação tende a fortalecer a relação entre a teoria e prática; favorecer
alianças e comunicações entre pesquisadores e atores; perseguir o duplo
objetivo de conhecimentos a desenvolver (pesquisa) e de situações a modificar
(ação); produzir um novo saber na ação e para a ação; e se inserir em um
processo de tomada de decisão com vista à resolução de problemas. Por esta
contribuição, a pesquisa-ação será a técnica de investigação (pesquisa) e o
projeto de intervenção (ação) que será utilizado neste estudo, pois a mesma “nos
obriga a examinar a relação recíproca entre o saber e ação” (DIONNE, 2007, p.
43). O que deve ficar claro nesta técnica é a “compreensão de concomitância
entre a pesquisa e ação e ação e pesquisa” (FRANCO, 2005,
p. 496).
Serão observadas as
cinco etapas da Pesquisa-Ação destacadas por Neto e
Triviños (2004, p. 57): I) Identificação da situação; II) definição dos
objetos de pesquisa e da ação; III) planejamento metodológico da pesquisa e da
ação; IV) Realização da Pesquisa e da ação; e V) Análise e verificação dos
resultados. Todos os processos envolvem todos os atores da pesquisa.
Projeto Escola de Formação Esportiva: Esta
etapa do projeto será realizada na Universidade Estadual de Feira de
Santana/Ba, contando com crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. As
ações esportivas vão envolver diversas modalidades esportivas e jogos
esportivos (ou pré-desportivos), dentre elas Korfeball, Orientação, Futsal,
Handebol, Vôlei, Badminton e Betis.
Registros da Pesquisa – O Diário de Bordo
A
análise e a interpretação serão feitas por meio de registros do diário de bordo
(produzido nas ações ligadas a todas as etapas do programa, desde o período de
escuta à comunidade até o desenvolvimento das ações do projeto Escola do Esporte),
contendo, por exemplo: “dados referentes a compreensões, interpretações,
sínteses das leituras de fundamentação teórica; descrição de atividades e
práticas do grupo; sínteses das reflexões e decisões grupais, entre outros”
(FRANCO, 2005, p. 499).
Outras técnicas de investigação
poderão ser utilizadas: o grupo de execução do programa analisa ainda a
utilização de entrevistas (antes, durante e após as intervenções), observação
das aulas, entre outros.
Destacamos ainda que além do projeto de iniciação
esportiva, o PEAC desenvolverá o Projeto
de Formação para Professores. Esta etapa do programa consiste na
capacitação de professores e estagiários em Educação Física e áreas envolvidas,
garantindo, ainda, a formação continuada de professores da Rede Pública de
ensino da cidade de Feira de Santana/Ba como multiplicadores do conhecimento
produzido. A proposta inicial é que durante o desenvolvimento deste projeto,
serão realizados três ciclos de seminários formativos, com o objetivo de
socializar e avaliar os saberes produzidos no programa, além de abrir espaços
para relato de experiências dos docentes da rede pública de ensino. Essas ações
serão coordenadas pelo Núcleo de Educação Física, Esporte e Lazer que será
criado a partir das ações do programa.
CONCLUSÕES PROVISÓRIAS
As primeiras conclusões
retiradas da revisão de literatura inicial, do diálogo com a comunidade e
contribuição dos professores envolvidos permitem concluir provisoriamente que:
·
Mesmo empiricamente, nota-se que a prática
do esporte de maneira sistemática é uma oportunidade para poucos;
·
O Esporte pode ou não trazer
contribuições à sociedade, tudo vai depender dos seus objetivos e a serviço de
quem este esporte vai ser praticado por crianças e jovens;
·
O Esporte é uma das necessidades do ser
humano, outras devem ser garantidas como alimentação e moradia;
·
Não podemos reduzir o esporte à
comercialização ou fábrica de talentos.
·
O PEAC deve propor romper com os mitos e
falsas esperanças atribuídas ao esporte, oportunizando aos envolvidos no
programa uma reflexão constante e atividades que proponham uma visão inovadora
para o esporte.
Discutimos o esporte
atual, ocultando questões e contradições sociais. Devemos tornar público que o
esporte é fruto da condição humana e da transformação da natureza pelo homem (MALINA,
2009). Sendo assim, deve servir para o bem da humanidade, para o desenvolvimento
integral do homem.
O PEAC propõe um
programa de pesquisa e extensão, concatenado com a afirmação de que ensinar
exige a corporeificação das palavras pelo exemplo, ou seja, pensar certo é
fazer certo (FREIRE, 2005). Propomos reiniciar um “novo jogo” social, com novas
regras democráticas, formando novos sujeitos, numa relação dialógica com a
atual conjuntura social, econômica, cultural da humanidade, considerando o
esporte como recurso e método neste processo. Buscamos implantar escolas
esportivas formativas para crianças e adolescentes, tentando assim uma
transformação social em uma relação dialógica permanente.
REFERÊNCIAS
BOURDIEU, Pierre. Coisas Ditas. Questões de Sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero,
1983.
FRANCO, Maria
Amélia Santoro. Pedagogia da
Pesquisa-Ação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 483-502,
set./dez. 2005.
FREIRE,
Paulo. Pedagogia da Autonomia:
saberes necessários a prática educativa. 34ª Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
MALINA,
André e CESARIO, Sebastiana, organizadores. Esporte: fator de integração
e inclusão social? – Campo
Grande, MS: ED. UFMS, 2009.
OLIVEIRA,
Sávio Assis de. A reinvenção do esporte:
possibilidades da prática pedagógica. Campinas, SP: Autores Associados,
chancela editorial CBCE, 2001. (coleção educação física e esportes).
REVERDITO,
Riller Silva; SCAGLIA, Alcides Scaglia. Pedagogia
do esporte: jogos Coletivos de Invasão. São Paulo: Phorte, 2009.
TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva e Neto;
Vicente Molina (organizadores). A
pesquisa qualitativa na educação física: alternativas metodológicas. 2ª
edição – Porto Alegre: Editora UFRGS / Sulina, 2004.